MÚSICA NO MUSEU

		Mutatis Mutandis dia 19 de Maio pelas 16:00/ ano 2007 Museu de Aveiro Obras de J. S. Bach e Joseph Haydn Ana Maria Ribeiro, flauta Paulo Martins, fagote Mário Marques Trilha, cravo Apresentação do concerto por Mário
As duas sonatas de J.S. Bach, BWV 1033 e 1027, estão entre as primeiras obras da história da música a terem a parte do cravo inteiramente escrita, rompendo com a tradição do baixo-contínuo. Isto é o cravista apenas tinha a linha da mão esquerda, tendo que realizar a seu critério (naturalmente observando as regras teóricas, então vigentes) o acompanhamento da mão direita. A sonata para flauta BWV 1033, constitui um verdadeiro tour de force para o flautista (e também para o cravista), devido às suas dificuldades técnicas e musicais. A sonata BWV 1027 é original para viola da gamba, podendo porém ser tocada por uma viola, violoncelo ou fagote. Como é sabido o pragmatismo em relação aos instrumentos estava na ordem do dia dos compositores do período barroco e clássico. Persiste ainda a questão da autenticidade desta sonata, segundo a recente pesquisa musicológica, esta obra não será de J. S. Bach, mas do seu filho, também ele um genial compositor: Carl Phillipe Emmanuel Bach. O trio de Joseph Haydn Hob XV: 15 é, também, uma obra pragmática podendo ser intrerpretado por distintas combinações, tais como Violino, Piano e Violoncelo ou, como no presente caso, Flauta, Cravo e Fagote.

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